Em Patos, moradores entram em conflito depois de “vaquinha” para obras de construção da rede de galeria

TVcidadepb patos 
matéria  Patosonline.com

08 de agosto de 2016, 15:00 
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A obra de pavimentação em paralelepípedos que está sendo executada pela empresa ConsBrasil, contratada pela Prefeitura Municipal de Patos, segue em diversas localidades do município, no entanto, a ausência de rede de esgoto tem sido um problema e os moradores tentam suprir a carência com recursos próprios através do sistema de cotização, a chamada “vaquinha”.


Na Rua Manoel Maurício, Bairro Novo Horizonte, a tentativa de solucionar a ausência de rede de galerias se transformou em aborrecimento. Alguns moradores concordaram com a cotização e outros não. Os gastos com o serviço por conta própria dos residentes para colocar manilhasRua Manoel Maurício para receber água de esgoto está em mais de R$ 3.500,00.  Uns se queixam que não foram comunicados para as obras, outros que a obrigação é da Prefeitura de Patos e outros estão gastando do próprio bolso os serviços. Várias manilhas foram compradas e ouros serviços executados.

Neste domingo, dia 07, uma equipe de trabalhadores teve de ser contratada pelos moradores para tentar remover pedras que atrapalhavam a colocação dos canos pré-moldados para as galerias. Com a ajuda de um compressor para perfuração de pedras, os trabalhadores passaram todo o domingo, mas algumas pedras não foram retiradas devido à dimensão. Nesta segunda-feira, dia 08, uma banana de dinamite foi utilizada causando mais revolta de alguns, pois os moradores temem que as casas sejam danificadas.
Ricardo Filho, residente na Rua Manoel Maurício e que contribuiu com a cota, disse que a ideia dos moradores era de colaborar com a melhoria da localidade fazendo esforços próprios para a solução da ausência de galerias. Ricardo disse que lamentou a Prefeitura de Patos não se dispor a contribuir com a mão-de-obra. O morador disse que está existindo transtorno no trecho, pois alguns carros ficaram presos nas garagens e outros espalhados pelo bairro com risco de danos.
José Carlos, também residente na localidade, disse que não contribuiu, pois a obrigação é do Governo do Estado e do Município. José Carlos relatou que a obra que está sendo feita é de forma artesanal e pode haver problemas posteriormente. “Não colaboro por não ver a estrutura correta para fazer isso aqui”.
Edmilson Araújo, um dos que teve a iniciativa da cota, comentou que a ideia começou com união, mas depois alguns moradores desistiram. Edmilson também relatou que funcionários da empresa que está construindo o calçamento estão pressionando os moradores para que a obra de esgotamento seja concluída. “Nós batalhamos muito para ver se conseguia através da prefeita a máquina para cavar aqui. Ela disse que não podia, mas se a gente conseguisse comprar com os moradores ela daria a mão-de-obra. Assim nós fizemos...estão botando pressão na gente para concluir e dizem que se a partir de amanhã (segunda-feira) a gente não concluir, eles vão entupir. Vamos tentar concluir...”, disse Edmilson.


      

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